A ex-vereadora de São Miguel do Iguaçu/PR, Flávia Dartora, foi acusada de falsificar listas de crianças em situação de vulnerabilidade social para algumas empresas laranjas dela aumentarem seus lucros e foi condenada a 18 anos de prisão em regime inicialmente fechado, segundo informações do Ministério Público do Paraná, que cabe recurso.
Além de Flávia, o marido dela e outras quatro pessoas foram denunciadas pelos crimes de organização criminosa, associação criminosa, falsidade ideológica, peculato, fraude a licitação, lavagem de dinheiro, coação no curso do processo e uso de documentos falsos, que também foram condenados na mesma sentença.
Os nomes dos demais envolvidos não foram divulgados e o processo tramita em segredo de justiça. Estamos tentando identificar as defesas dos envolvidos. De acordo com o MP, as condenações são fruto do que apurou a operação WO, "que comprovou o envolvimento dos acusados na constituição e administração de empresas de fachada com a finalidade de se apropriarem indevidamente de recursos públicos a partir de fraude a licitações".
Só em 2019, foram desviados mais de R$ 120 mil, pelo esquema criminoso, afirmou o MP. Para todos os condenados também foi determinado o pagamento de multa de valor não informado. Além disso, a vereadora deverá pagar R$ 30 mil de indenização por danos morais, e o marido dela, R$ 50 mil. Outros réus também pagarão, pelo mesmo motivo, R$ 20 mil e R$ 10 mil.
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